Dizei ao povo que marche!
Que de súbito, o que houver
Seja para o melhor
O que quer que achem
Para tudo que vier
Somos o início e o fim das coisas
Inventamos Verbos, Deuses e Limites
Saboreamos o gosto inócuo da culpa
Imposta por modelos morais flexíveis
Humanos, Deuses, Demônios…incríveis
Somos DNA, acreditamos em OVNIS e no que virá
Mandamos `as favas, `a PQP, ao raio que o parta!
Mas não nos fartamos desta vida farta!
Mas não nos fartamos desta vida farta!
Mas não nos fartamos desta vida farta!
Então dizei ao povo que marche!
Pois a estrada será construída logo
Atrás de nossos passos
E nosso tropeços serão motivos para sermões
Nosso suor e lágrimas, espelhos hídricos para covardia
Mas nada disso abalará o nosso espírito
E o destino será onde pararmos!
Ernesto Albuquerque