sábado, 28 de julho de 2007
Reação caótica ante ao equilíbrio
Um dia acordei (lá pelo meio-dia) e ainda estava com a roupa do dia anterior, coloquei a mão no bolso e tinha um guardanapo de papel com esse texto e com a minha letra, provavelmente fui eu quem escreveu:
Engodo prolífero a desencadear
Uma fúria frutífera
De frutas feras
De longas eras
A alimentar a pança alheia
dissipando na fumaça
Ou na veia
Um grito estridente na rua (arruaça)
Talves por serem meus os teus erros
Talvez por serem teus os meus olhos
E dissemino toda minha franqueza
Livrando-me da avareza
Tentando tripudiar sobre seus atos
Cuspir em suas fotos
Camuflar todos os fatos
Talvez por serem pobres meus relatos
Meus julgamentos insensatos
Por tentar me divertir `a revelia
Sem pensar na rebeldia
Que entoa a melodia
Saindo `a noite, chegando de dia
Comendo o que eu não comia
Bebendo o que eu não bebia
Me esquecendo do que vivia
Uma vida sem memória
Uma batalha sem glória
Uma estupidez notória
Pra me livrar de um gesto amigo
Só pra olhar pro meu umbigo
E dizer o que eu não digo
Normalmente ao teu ouvido
Ernesto Albuquerque
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2 comentários:
=)
É meu velho nunca se esqueça que você tem o dever de continuar escrevendo...nem que seja em guardanapos!(obs:Valeu por colocar minha pintura de bar!)
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