segunda-feira, 23 de junho de 2008
Vai(Dei)dades
Egos aos quilotons, masmorras moralistas
Cânticos e preces nunca satisfizeram
Nunca acalmaram…sacrifícios…em vão
Mártires, martírios, puros delírios
Tudo que lhe derem com uma mão
Com a outra lhe tiram
No início era o verbo, a palavra em movimento
Do caos ao caos, do pó ao pó
Todos os deuses tem a mesma origem
Todo santo, todo sacrificado é melhor virgem
Humildade somente para aqueles que obedecem
E devem obedecer, senão…as chamas, o inferno
As chamas, as chamas, o calor….humano
Demasiado humano…
Nações criadas em torno de mitos
Vidas nunca realmente vividas
Igrejas lotadas, aos gritos
Nunca se sabe, nunca se soube
O abuso de poder sobre o medo do homem
O medo do sucesso por próprio mérito
O medo de operar milagres
Todo dia até hoje alguém ainda cai nessa
Bengalas com barbas brancas e tronos dourados
Bengalas, nada mais que bengalas
Ernesto Albuquerque
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3 comentários:
"Vidas nunca realmente vividas
Igrejas lotadas, aos gritos
Nunca se sabe, nunca se soube
O abuso de poder sobre o medo do homem"
Faz um tempo que não lia algo tão bom. Parabéns!
muito bom o poema, adorei,,,bjssssss divina
"Todos os deuses tem a mesma origem"
realmente...
Estas de parabéns pelo texto meu caro.
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