quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A Marcha




Dizei ao povo que marche!

Que de súbito, o que houver

Seja para o melhor

O que quer que achem

Para tudo que vier

Somos o início e o fim das coisas

Inventamos Verbos, Deuses e Limites

Saboreamos o gosto inócuo da culpa

Imposta por modelos morais flexíveis

Humanos, Deuses, Demônios…incríveis

Somos DNA, acreditamos em OVNIS e no que virá

Mandamos `as favas, `a PQP, ao raio que o parta!

Mas não nos fartamos desta vida farta!

Mas não nos fartamos desta vida farta!

Mas não nos fartamos desta vida farta!

Então dizei ao povo que marche!

Pois a estrada será construída logo

Atrás de nossos passos

E nosso tropeços serão motivos para sermões

Nosso suor e lágrimas, espelhos hídricos para covardia

Mas nada disso abalará o nosso espírito

E o destino será onde pararmos!


Ernesto Albuquerque